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Ministério de Energia nega confirmação da volta do horário de verão, mas reforça que é “permanentemente avaliado”

  • Foto do escritor: Redação | Rádio Clube do Vale
    Redação | Rádio Clube do Vale
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura
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O Ministério de Minas e Energia (MME) negou, nesta quinta-feira, 18 de setembro, a possibilidade de retorno do horário de verão ainda neste ano, após rumores circularem em portais de internet. A pasta reforçou que o tema é “permanentemente avaliado”, mas destacou que, na avaliação que vem sendo feita, não há necessidade de aplicar a medida.


Segundo o MME, caso o horário de verão seja retomado, a implementação só ocorreria em outubro de 2026, já que o Operador Nacional do Sistema Elétrico projeta que a demanda de energia será plenamente atendida, garantindo segurança do fornecimento até fevereiro de 2026.


Segundo o ministro Alexandre Silveira, o horário de verão só seria retomado em caso de necessidade real, para aliviar a demanda nos horários de pico, especialmente durante o período seco.


De acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), os reservatórios do país apresentam condições favoráveis, o que garante a normalidade no fornecimento de energia, mesmo com o aumento do consumo nos meses mais quentes. O cenário é considerado melhor do que o de 2024, quando o país enfrentou uma seca histórica.


O horário de verão consistia no adiantamento dos relógios em uma hora, adotado de forma intermitente desde 1931 em estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. O mecanismo tinha como objetivo reduzir o consumo de energia elétrica, aproveitando melhor a luz natural.


Nos últimos anos, porém, a mudança nos hábitos de consumo alterou os horários de pico, que passaram a ocorrer no período da tarde, reduzindo a eficácia da medida. Por isso, o governo federal decidiu suspender sua aplicação, substituindo-a por outras ações para garantir a segurança do sistema elétrico.

 
 
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