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Itapemirim diz que suspensão de operações aéreas não impacta contrato em São José dos Campos


O grupo Itapemirim informou que a suspensão de operações aéreas não vai impactar o contrato do transporte público assinado com a Prefeitura de São José dos Campos (SP). Na sexta-feira (17) a Itapemirim Transportes Aéreos (Ita), que pertence ao conglomerado de empresas, anunciou que suspendeu "temporariamente" todas as operações com o argumento de que a situação está ligada a uma "reestruturação interna".


A Viação Itapemirim, também do mesmo grupo, tem 5 meses para iniciar a operação dos ônibus no município. Em nota, o grupo informou que "a suspensão temporária das operações aéreas não gera nenhum impacto no plano de negócio para o transporte urbano em São José dos Campos" e que segue com o planejamento de acordo com o contrato assinado.


A empresa vai assumir de forma global o serviço em São José, com operação dos dois lotes elaborados pela gestão, incluindo o corredor viário da Linha Verde.


Depois de uma licitação conturbada, com certames desertos e recursos na Justiça contra a Itapemirim, a prefeitura oficializou a entrega do transporte público para a empresa. O primeiro lote foi fechado por R$ 993 milhões para a prestação por dez anos. Já o segundo lote, foi assinado com valor de R$ 861 milhões para o período.


Questionamentos na Justiça

O sindicato, as empresas que atuam no transporte atualmente e a oposição recorreram à Justiça contra a contratação da Itapemirim.


Isso porque a prefeitura mudou o edital depois que a Itapemirim foi vencedora do primeiro lote para que a empresa pudesse também operar a segunda etapa – o atendimento dos dois lotes era proibido antes.


A empresa está em recuperação judicial e quando ganhou a primeira etapa do serviço havia acabado de abandonar o serviço em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. A Prefeitura de Nova Friburgo afirmou que a empresa não tinha os ônibus para operar o serviço.


A Prefeitura de São José dos Campos informou que a empresa apresentou todas as garantias necessárias para a operação e que acredita que o modelo “trará benefícios”.


Transição

A licitação para o novo modelo de transporte levou mais tempo do que a Prefeitura de São José esperava. O edital foi questionado na justiça e paralisado, além disso, terminou por três vezes deserta – sem interessados – obrigando que processo recomeçasse.


No início de dezembro, os funcionários fizeram um protesto pedindo que a prefeitura intervisse trazendo garantias sobre o destino dos atuais funcionários do transporte. À época, a prefeitura informou que ainda não havia assinado o contrato.


Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região (texto e imagem copiados na íntegra)


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