Foragido por envolvimento em latrocínio de motorista de aplicativo se entrega à Polícia Civil em São José dos Campos

Jonathan Eduardo Sousa Goulart, de 24 anos, procurou a sede da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) em São José dos Campos na tarde de terça-feira, 9 de setembro, e se apresentou às autoridades. Ele era apontado como foragido desde o fim de semana, quando o motorista de aplicativo Carlos Eduardo de Faria Cesar, de 23 anos, foi encontrado morto em Jacareí.

Segundo a Polícia Civil, Jonathan admitiu participação no crime, mas negou ser o autor dos disparos. Em depoimento, disse ter acompanhado o comparsa, Clayton Luiz Moreira Junior, de 19 anos, e alegou que a arma usada no homicídio pertencia ao outro envolvido.

O motorista desapareceu na sexta-feira (5), após sair para trabalhar em São José dos Campos. Seu corpo foi localizado no domingo (7), em uma área de mata em uma estrada que dá acesso à represa do Jaguari, em Jacareí. A perícia apontou três disparos: um na nuca e dois na lateral do corpo.

De acordo com a investigação, os criminosos obrigaram a vítima a transferir R$ 600 via Pix antes de executá-la. A dupla pretendia cometer outros roubos com o carro do motorista, mas, diante do fracasso, decidiu assaltar o próprio condutor e matá-lo para evitar denúncia.

Clayton havia sido preso em flagrante no domingo, após ser encontrado em uma adega no bairro Bosque dos Eucaliptos, em São José. Ele levou os policiais até o local onde o corpo estava e confessou ter feito os disparos.

Jonathan, que já possuía antecedentes por furtos de veículos, foi encaminhado à cadeia de Caçapava, onde permanece à disposição da Justiça. O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São José dos Campos.