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Câmara de São José dos Campos rejeita abertura de processo de cassação contra prefeito Anderson Farias

  • Foto do escritor: Redação | Rádio Clube do Vale
    Redação | Rádio Clube do Vale
  • 6 de nov.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de nov.

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A Câmara Municipal de São José dos Campos rejeitou, na sessão desta quinta-feira, 6 de novembro, o recebimento de duas denúncias que pediam a cassação do mandato do prefeito Anderson Farias (PSD), por suposta infração político-administrativa. Com a decisão, as denúncias serão arquivadas e não haverá abertura de comissão processante.


Dos 21 vereadores, oito votaram a favor do recebimento — todos da oposição: Amélia Naomi (PT), Anderson Senna (PL), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Roberto Chagas (PL), Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL).


Outros 12 parlamentares, integrantes da base aliada do governo, votaram contra: Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Roberto do Eleven (PSD), Sidney Campos (PSDB) e Zé Luis (PSD). O vereador Rogério da Acasem (PP), também da bancada governista, não esteve presente na votação.


As duas representações foram protocoladas na semana anterior. A primeira delas foi apresentada por Paula Custódio, conhecida como Preta Conservadora, presidente do PL Mulher de São José dos Campos. Ela acusa o prefeito de usar a estrutura da Prefeitura para fins pessoais e para beneficiar pessoas próximas de sua família.


Na denúncia, Preta cita a servidora comissionada Milena Coelho Guimarães, com quem o prefeito teria mantido um relacionamento, além da nomeação de Júlia Lângneck — namorada do filho do prefeito — para um cargo na Urbam, empresa pública do município. Também é mencionada a nomeação de Guilherme Zamboni Benato, amigo do filho de Anderson, que ocupa cargo comissionado na administração.


A segunda denúncia, assinada pelo advogado Hilton Cardoso dos Santos, também questiona a nomeação de Milena Coelho Guimarães e aponta possível favorecimento pessoal, em desacordo com os princípios da moralidade e impessoalidade no serviço público.


Com a rejeição das denúncias, o caso foi encerrado no Legislativo e não haverá investigação formal contra o prefeito Anderson Farias.

 
 
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