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Casos suspeitos de intoxicação por metanol chegam a nove na região: 6 em São José dos Campos, 1 em Jacareí, 1 em Lorena e 1 em Caraguatatuba

  • Foto do escritor: Redação | Rádio Clube do Vale
    Redação | Rádio Clube do Vale
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura
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O número de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Vale do Paraíba subiu para nove, segundo informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Saúde, na noite desta terça-feira, 7 de outubro. Os casos estão sendo investigados em quatro cidades: São José dos Campos (6), Jacareí (1), Lorena (1) e Caraguatatuba (1).


Em todo o estado, há 176 registros, sendo 158 em investigação e 18 confirmados. O total de óbitos chega a 10, com três confirmados como causados por metanol e sete ainda em apuração.


O metanol é um álcool altamente tóxico, usado principalmente na indústria como solvente. Seu consumo pode causar cegueira, coma e morte, afetando órgãos vitais como fígado, rins e pulmões. A Polícia Civil investiga a hipótese de que as intoxicações tenham ocorrido devido a bebidas destiladas armazenadas em garrafas higienizadas com o produto.


Em São José dos Campos, a primeira paciente confirmada é uma mulher de 47 anos, que mora na cidade, mas trabalha em Minas Gerais. Ela começou a apresentar sintomas após consumir gin em uma cidade mineira, incluindo cólicas abdominais, diarreia e dor de cabeça. A paciente foi atendida no Hospital Municipal, realizou exames e recebeu alta. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos outros cinco pacientes da cidade.


Em Jacareí, o paciente suspeito é um homem de 26 anos, morador do Jardim Bela Vista. Após consumir cachaça, apresentou náuseas, vômitos e dor abdominal. Ele foi atendido na UPA Dr. Thelmo de Almeida Cruz e transferido para a UTI da Santa Casa.


Em Lorena, uma jovem de 21 anos passou mal durante uma festa após consumir bebidas alcoólicas, apresentando náuseas, mal-estar e perda de memória. Ela foi internada na UTI, e a Vigilância Sanitária local investiga a origem das bebidas.


Em Caraguatatuba, um caso suspeito foi registrado, mas não há informações sobre o estado de saúde do paciente. A prefeitura informou que nenhuma coleta para detecção de metanol foi realizada nos atendimentos, mas que as unidades de saúde seguem protocolos rigorosos, incluindo exames laboratoriais, quando necessário.


As prefeituras reforçam que sintomas como visão turva, dores de cabeça, náuseas e confusão mental após o consumo de bebidas alcoólicas devem ser tratados como emergência médica.


Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

 
 
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