Com ações quase diária, a Prefeitura de São José dos Campos tem direcionado sua atenção para os estabelecimentos que atuam como adegas. Segundo um relatório divulgado na semana passada, a administração fechou 34 bares e adegas, sendo que mais de 80% dos casos se referem a adegas, com a maioria localizada na região sul da cidade.
Rodrigo Andrade, diretor do Departamento de Fiscalização e Posturas, explicou que a abordagem inicial da fiscalização é educativa, buscando orientar os proprietários sobre possíveis irregularidades no funcionamento. Eles emitem notificações, alertam e concedem prazos para que os estabelecimentos possam se adequar. No entanto, quando percebem que não há intenção de cumprir as normas e a situação está complicada, realizam o fechamento imediato.
Um dos principais pontos de reclamação em relação às adegas é o horário de funcionamento, pois muitas delas operam após as 22h. Além disso, há queixas sobre perturbação do sossego devido ao volume alto do som ou apresentações musicais, e também sobre aglomeração de pessoas nas vias próximas, causando transtornos aos vizinhos.
O chefe de fiscalização esclareceu duas regras específicas para as adegas: o horário máximo de funcionamento até as 22h e a proibição de fornecer bebidas para consumo no local, como o famoso 'Copão' que é feito na hora para o cliente. Ele ressaltou que muitos estabelecimentos inicialmente licenciados como adegas acabam desrespeitando essas normas ao se transformarem em bares, fornecendo bebidas para consumo no local sem possuir a estrutura adequada. Isso configura uma atividade em desconformidade com o alvará de funcionamento concedido.